9 de novembro de 2013

SÍMBOLOS DO NATAL



Além de ser, por excelência, a celebração da solidariedade universal, o Natal é marcado por uma simbologia que resiste ao tempo e ultrapassa fronteiras. Muitos não percebem,contudo, como surgiram esses símbolos e quais são seus significados. Muitos elementos pagãos foram tomadas, ao longo do tempo, e cristianizados.

São os casos da árvore de Natal, das velas e do próprio dia 25 de dezembro, que não consta na Bíblia

No hemisfério norte, 25 de dezembro é o dia do solstício de inverno. É quando o Sol, depois de ter atingido o ponto mais distante de sua órbita, recomeça seu caminho de volta, fazendo com que os dias tornem-se gradativamente mais longos. O cristianismo soube, em sua caminhada de evangelização, incorporar as festas pagãs referente ao solstício de inverno e, através da ação do papa Silvestre I (314-335), estabeleceu a data como comemoração do nascimento de Cristo.



ESTRELAS

São símbolos universais do Natal. Os Reis Magos viram a Estela no Oriente e a seguiram para chegar até Jesus, em Belém, e adorá-lo.

SINOS
Desde a Antigüidade sempre estiveram presentes como mensageiros das boas e das más notícias. Seu uso generalizou-se e hoje são usados em todas as festas e cerimônias religiosas. No Natal, têm um sentido especial: anunciam o nascimento do Deus Menino.



ÁRVORE DE NATAL

No que se refere à árvore de Natal, é um costume antigo entre diferentes povos plantas árvores para assinalar o nascimento, o noivado ou casamento de um filho. A árvore simboliza a vida e não é à toa que o pinheiro tenha sido escolhido como a verdadeira representação da árvore de Natal. Isso porque , de todas as outras árvores, é a única que nunca perde as folhas e sua cor verde, mesmo no inverno.
Diz a lenda que quem primeiro teve a idéia de montar uma árvore de Natal foi Matinho Lutero, fundador da Igreja protestante. A idéia lhe surgiu quando, numa noite, ao passar cor luma floresta de pinheiros, ficou encantado com as estrelas que brilhavam por entre os ramos. Lutero, então, cortou o pinheiro e enfiou-o com velas acesas, numa forma de mostrar o céu iluminado de onde veio Cristo para salvar o mundo. Hoje, o que predomina nas árvores de Natal são os enfeites com bolas coloridas, que significam os frutos da árvore viva que é Jesus. Já as velas, para os cristãos, representam a presença do Cristo como luz da vida.



PRESÉPIO

Dentre os símbolos originariamente cristãos, o presépio é o mais sig
nificativo deles. Desde o século 8, a igreja de Santa Maria de Maggiore, em Roma, montou em madeira a cena que representa o ambiente do nascimento de Jesus. Mas quem difundiu o culto do presépio foi São Francisco de Assis que, em 1224, na cidade de Greccio, montou o primeiro presépio vivo, preparando-o numa manjedoura comum repleta de feno, com um asno e um boi de verdade ao lado. Á noite, os habitantes da região acorreram ao local, com tochas e entoando cânticos de louvor. A partir daí, esta tradição ganhou o mundo.

MÚSICAS

Apesar de o repertório de músicas natalinas variar muito de país para país, pelo menos duas canções tornaram-se universais, Uma delas pe Jin
gle Bell, composta, ou segundo alguns, apropriada pelo bostoniano J. Pierport, em 1857. Esta é a mais festiva das canções de Natal, embora em sua letra não fale sobre o nascimento de Cristo, mas sim sobre os prazeres de andar de trenó, um dos passatempos favoritos no hemisfério norte nessa época do ano. Mais terna, porém, é Noite Feliz. Traduzida em sessenta idiomas, ela foi composta há 157 anos, na Áustria, pelo padre Joseph Mohr, em parceria com Franz Gruber.
PAPAI NOEL

Os símbolos mais marcante do Natal para as crianças talvez seja o Papai Noel. O rosado e rechonchudo velhinho, trajando roupas vermelhas, dono de uma vistosa barba branca e levando sobre os ombros um saco de brinquedos, é uma versão estilizada de São Nicolau. Diz a história que, no século 14, em Myra, na Turquia, um bispo de nome Nicolau tinha o hábito de ajudar anonimamente os necessitados. Dessa generosidade, criou-se a figura do Papai Noel. Foi na Holanda que nasceu a prática de fazê-lo presentear as crianças.





















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